Política Municipal Participada


Os cavalos da GNR… 

Eu quero que a nossa cidade seja a melhor, e tenho uma sugestão para a melhorar. 

Na rua onde eu vivo a polícia, de vez em quando, costuma passar a cavalo e então quando o cavalo precisa de fazer as suas necessidades, estas vão para o chão. 

Essa imagem na via pública é horrível e, portanto, a minha sugestão para o bem da nossa cidade e para o bem-estar de todos nós, era, por favor, porem umas fraldas aos cavalos como já vi no Vietnam.  

Obrigada. 

Beatriz Cepêda, outubro 2021 

 

 




Os nossos animais de estimação… 

A pouca fiscalização transformou Lordelo num autêntico campo minado. Em lugares com grandes relvados e onde é vulgar o passeio do melhor amigo, seria no mínimo útil haver um posto de sacos plásticos ou uma coima associada à não limpeza dos dejetos dos animais de estimação. 

 


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                                             António Gouveia, outubro 2021


 Fumar?... mas sem pôr os outros a fumar! 


Em Portugal, 1.3 milhões de pessoas fumam e isso são 14.2% da população. 

O problema não está apenas no facto dos fumadores prejudicarem a sua própria saúde, mas prejudicarem também a dos outros 

Nas ruas há muita gente que fuma e isso é um grande problema pois qualquer um que passa numa rua onde está alguém a fumar, está a ser prejudicado por, inevitavelmente, inspirar o fumo de tabaco que outros libertam.  

As pessoas simplesmente não deviam fumar em sítios públicos pois prejudicam os não fumadores que assim se tornam involuntariamente em fumadores passivos. Mas isso é quase impossível de conseguir e, mesmo se conseguíssemos, iríamos criar redução de empregos na indústria tabaqueira, redução de impostos que o Estado cobra na venda do tabaco. 

Então, a solução é esta: 

Deveremos construir nas ruas áreas fechadas feitas para que as pessoas, em vez de espalharem o fumo obrigando os outros a respirá-lo, fumem dentro evitando assim o perigo para as outras pessoas que rodeiam os fumadores. 

 

Uma imagem com texto, exterior, paragem de autocarro, lancil

Descrição gerada automaticamente




David Despujols, outubro 2021 




Fumar nas paragens dos transportes públicos… 

A cidade do Porto, em Portugal, é a segunda maior cidade do país e, por isso, espera-se ter por aqui uma boa vida. E tem-se, sem dúvida, mas é claro que nem tudo é perfeito, nada é. 

Como cidadão portuense, apesar de ser menor de idade continuo a ter uma opinião sobre o funcionamento da minha cidade. Poucas coisas me incomodam no meu município mas, como todos, sinto que tenho o dever de  apontar o que deve ser melhorado. Eu sou estudante, logo utilizo, como meio de transporte nas deslocações para a minha escola, transportes públicos, mais especificamente o autocarro. Pouco tenho a dizer a respeito do autocarro em si, aliás estou muito grato por conseguir usufruir de um passe grátis dado pela Câmara do Porto.  

O meu desgosto em relação aos transportes públicos, tem a ver com as paragens dos mesmos. Na minha opinião, deveria ser proibido fumar em qualquer paragem de qualquer transporte público principalmente porque polui o ambiente mas também por outras razões, como por exemplo, porque põe em risco a saúde dos fumadores e incomoda os restantes utentes que estejam presentes, transformando-os em fumadores passivos. Creio que seja uma lei facilmente aplicável e simples de cumprir. Compreendo que possa ser polémica, mas acredito que o resultado seja positivo. 

Resumidamente, proponho que seja aplicada uma nova lei, elaborada a nível autárquico - uma vez que não existe a nível nacional - que proíba que se fume num local público, tornando esse espaço incomodativo e pouco saudável para quem não escolhe respirar o fumo do tabaco.

 

Sebastião Figueiredo, outubro 2021 


 


Melhorias a fazer na cidade do Porto:  


                 


As ruas do Porto andam sempre cobertas de beatas e a minha ideia para  uma melhoria do problema da poluição é a distribuição de maior quantidade de  cinzeiros de parede pela cidade como os seguintes:  

 

     Uma imagem com texto, bateria

Descrição gerada automaticamente  Uma imagem com utensílios de cozinha, bronzeado

Descrição gerada automaticamente    

 


Carolina Barbosa, outubro 2021



Mais bicicletas para um Porto melhor… 

Diariamente utilizo a bicicleta como meio de transporte apesar de o Porto não ser uma boa cidade para andar de bicicleta.  

Da mesma maneira que Lisboa tem muitas subidas e descidas, o mesmo acontece com a cidade do Porto mas mesmo assim, é possível fazê-lo e convencer as pessoas a andarem mais regularmente de bicicleta. Só que infelizmente a cidade não está preparada para isso. A rede de ciclovias é muito pouco extensa e está por vezes em mau estado, os automobilistas não estão sensibilizados para com os cuidados a ter aquando da partilha da estrada com ciclistas e as pessoas continuam a considerar a bicicleta um meio de transporte perigoso. 

Neste momento não há desculpas para não se andar de bicicleta pois só traz benefícios. O preço da gasolina aumenta a cada semana e a poluição é um caso cada vez mais grave e ambos os problemas reduzem andando de bicicleta. As grandes subidas da cidade já não são desculpa pois existem bicicletas elétricas. Não serve argumentar que são muito caras pois, para além dos apoios financeiros que existem na compra das mesmas, o dinheiro que é poupado em gasolina diariamente acaba por compensar. 

No último verão estive na Alemanha e este país é um exemplo a seguir quanto aos cuidados para com as bicicletas. Existem ciclovias em praticamente todas as ruas, que ocupam normalmente o mesmo espaço que as vias para os carros e isto faz com que as pessoas passem a querer utilizar cada vez menos o carro. Em segundo lugar os condutores estão extremamente sensibilizados para com os cuidados a ter com os ciclistas e nota-se até que as bicicletas têm prioridade na estrada. Estes dois fatores tornam a experiência de andar de bicicleta mais agradável e segura. 

Considero que devemos aprender com os outros países mais desenvolvidos e por isso, além de criar ainda mais apoios para financiamento de bicicletas, impõe-se aumentar também o tamanho das ciclovias e sensibilizar os condutores para as novas regras de estrada. 


Miguel Marinho, outubro 2021 



Bicicletas e automóveis: o mesmo código da estrada… 


Um problema na cidade do Porto é o facto de haver muitas pessoas a andar de bicicleta na estrada e muitos deles até em sentido contrário, aumentando consideravelmente a possibilidade de acontecerem acidentes em que um carro atropela alguém de bicicleta sem querer ou de ter um acidente ao tentar não atropelar um ciclista. 

Uma maneira de evitar esses desastres seria pôr ciclovias pelo menos nas estradas em que costumam passar mais carros e outra solução poderia ser criar alguma lei ou multa para pessoas que andam de bicicleta na estrada de maneira perigosa, por exemplo, em sentido contrário, de modo a tentar evitar ao máximo a possibilidade de acidentes ou até fatalidades, tanto com quem está na bicicleta como com quem está no carro.

 

Pedro Bladh, outubro 2021 



A locomoção na cidade é difícil… 

Sugestão de melhoramento a cargo da Câmara Municipal do Porto 

Um problema que ainda vejo no Porto é a falta de meios de navegação para pessoas com problemas nas pernas, pessoas que andam de cadeiras de rodas, por exemplo. 

Exemplo: Jardins da Estação de Metro Carolina Michaelis 


  


A solução para este problema é a construção de rampas e de elevadores para os necessitados, uma solução simples mas que ainda não se encontra em todos os lugares. 


Vicente Almeida, outubro 2021


O problema da rua direita de Francos 


Há quase 10 anos, diziam eles, que a rua direita de Francos iria ser totalmente arranjada devido a vários problemas funcionais. Estamos em 2021 e nada mudou! 

Quer dizer, se de dois em dois meses for preciso esburacar o chão para tratar de problemas de saneamento e abastecimento de água, ou seja, remodelar a rua, então acho que o problema está esclarecido! É que ter de acordar às sete da manhã com um barulho infernal é bom para começar bem o dia!! 

Não percebo o porquê de continuarem a fazer obras de vez em quando, quando podiam reconstruir de raíz uma rua que desde o início já estava mal feita: constantes problemas de saneamento, a rua sempre cheia de buracos, sem sítios para estacionar, com entradas para garagens muito apertadas….  

É que ter de acordar às sete da manhã com um barulho infernal é bom para começar bem o dia!!! 

Visto isto, espero que esta rua possa ser melhorada pois não será só por mim, mas famílias com bebés, idosos etc. terem de aturar este barulho constante é inaceitável! 


Bernardo Almeida, outubro 2021



Intermináveis obras e engarrafamentos… 


 


 


As ruas do Porto estão em constantes obras o que acaba por gerar alguns problemas de trânsito dado que as pessoas não podem fazer alguns percursos. Por exemplo, a rua no Bolhão já está em obras há muito tempo. 

Como há muito trânsito e poluição, poderiam arranjar-se algumas formas para incentivar as pessoas a 

andar de transportes públicos, como por exemplo os transportes passarem com mais frequência.  






Ana Catarina Fernandes, outubro 2021



Vias de acesso engarrafadas, poluição urbana, transportes públicos escassos 


Para este problema ser evitado, a cidade deveria alargar as suas redes de transportes, principalmente as linhas de metro e os autocarros e os horários a que estes estão sujeitos. 

Outra possível solução é que poderiam ser construídas mais estradas de entrada e saída do Porto de modo a que a acumulação de pessoas não fosse tão grande em determinadas vias de acesso entre a cidade e os concelhos limítrofes. 

Por fim, acho importante referir como última resolução que poderiam ser feitas mais campanhas de sensibilização para a utilização de transportes públicos, pois através do uso destes não só deixamos de poluir tanto o ambiente como diminuímos ao trânsito automóvel no nosso dia a dia. 


Trânsito intenso nos principais acessos a Lisboa e Porto - Portugal -  Correio da Manhã


Ana Catarina Dias, outubro 2021 


O espaço urbano quer-se funcional e humanizado… 


Moro numa zona de cidade geograficamente bonita, mas com um problema sério de propriedades abandonadas. Praticamente não tenho vizinhos, mas casas velhas e lotes vazios e com lixo. Quando vou de casa para o Conservatório passo todos os dias por meia dúzia de casas e pequenos prédios abandonados e semidestruídos o que me leva a pensar neles como um problema municipal de urbanismo, uma questão social e uma desordem física na comunidade. 

A designação “edifício abandonado” conota uma imagem de propriedade desocupada e em estado de grave degradação, talvez semitapado, coberto de lixo e rabiscado com grafitis. Esses atributos evocam medo e precipitam o declínio das comunidades, e podem atrair situações criminosas. As propriedades abandonadas criam ratos e outras pragas que são um perigo para a saúde pública e prejudicam os vizinhos dessas propriedades que não conseguem intervir por não existirem formas simples de o fazerem. 

Entendo que devia existir legislação e fiscalização municipal mais apertada sobre a possibilidade de deixar propriedades abandonadas (muitas vezes vendidas e compradas por investidores à espera de especulação imobiliária).  

Uma ou duas propriedades abandonadas numa rua ou bairro aparentam logo que ninguém se importa com o bairro e a mensagem para o público é que a área é ingovernável, que ninguém está disposto a desafiar o comportamento do outro, que o município não quer intervir e que as questões que implicam são muito difíceis de resolver. 

 Acredito que algumas famílias não tenham condição de cuidar das suas casas, mas não acredito que a situação da maior parte dos proprietários seja essa, apenas facilitam porque podem e os deixam e não têm civismo e cultura para se preocuparem com o bem-estar da comunidade. 

Considero que compete aos poderes municipais legislar de forma a resolver estas situações, elevando desse modo a qualidade de vida dos munícipes no seu conjunto, a segurança pública e a estética da cidade. 


Matilde Lopes, outubro 2021


Porto, cidade metropolitana… 


Gulpilhares é uma freguesia situada em Vila Nova de Gaia, Grande Porto. 

Apesar da pequena área (cerca de 6.14km2) existem algumas limitações que inibem um melhor funcionamento nas estradas. 

Começo por referir a falta de espelhos retrovisores nas ruas (mais propriamente cruzamentos). Segundo o Código da Estrada, estes espelhos devem ser colocados quando a distância entre a faixa de paragem e o espelho é inferior a 15 m e a limitação de velocidade na estrada com prioridade inferior ou igual a 50 km/h. Ora, estou a par de que ocorreram diversos casos onde dois veículos (mais frequentemente dois pesados ou um ligeiro e um pesado) bateram pois não havia visibilidade suficiente. A minha proposta é colocar mais espelhos rodoviários nas estradas prevenindo futuros acidentes. 

A segunda crítica construtiva é a falta de locais de estacionamento ao redor do Estádio do Futebol Clube de Gulpilhares. É muito comum aos domingos haver torneios e jogos de futebol, por isso, automaticamente o número de veículos aumenta, fazendo com que muitas vezes os moradores tenham dificuldade a entrar e sair de casa. Reparei também que existe muito espaço dentro das instalações do Estádio, usado para resíduos de trabalhos. A minha solução seria usar esse espaço não utilizado para construir um parque de estacionamento para os adeptos. 

 

Nina Leiria, outubro 2021


Espaço público com segurança… 


O Porto é conhecido como a segunda maior cidade de Portugal e, para muitos é considerada a mais bonita. É uma cidade bastante desenvolvida mas como a norma dita, há sempre algo a melhorar.  

Com o crescimento do turismo no nosso país e principalmente na nossa cidade, muitas coisas têm vindo a mudar, mas há um tópico que vai estar sempre no topo da lista, a meu ver, no que toca à sua importância: a segurança 

Portugal é um país muito seguro mas, mesmo assim, acho que deveria haver um maior cuidado e uma maior distribuição de meios humanos afetos à segurança, pelo menos nas cidades grandes. Ultimamente, tem-se vindo a ouvir falar de imensos casos de extrema violência, até por parte desses membros de segurança. Trata-se de situações em que nada é feito, não há prevenção de problemas e também não há medidas para impedir que se repitam, maioritariamente por falta de ajuda desse lado, os poderes públicos. Lugares com grandes multidões, sítios propícios a violência e outros, deviam ter um cuidado acrescido para que as pessoas não só se sintam seguras mas estejam, de facto, seguras. Os responsáveis pela segurança pública não deviam estar à espera de situações extremas de perigo para agir, mas sim, serem parceiros de confiança, em quem as pessoas sintam que podem confiar. 

Proposta: Mais investimento na segurança e na ordem pública da cidade – contratação e formação de recursos humanos, planeamento adequado, meios técnicos ajustados às necessidades de vigilância, prevenção e solução de situações de violência. 

Claro que há imensas coisas a melhorar e vai haver sempre mas, se começarmos com o básico, que também é de extrema importância, estamos no caminho certo para uma cidade cada vez melhor para os seus habitantes nativos e para todos os outros que se apaixonaram por ela. 


Ana Sofia Magalhães, outubro 2021

 
Melhor iluminação com menor pegada ecológica… 

Deveríamos melhorar a iluminação pública. Sugiro, para poder diminuir a nossa pegada ecológica e aproveitar ao máximo o dinheiro gasto, adicionar um chapéu no poste de iluminação, para poder iluminar o máximo possível sem pôr mais postes de iluminação. Deveríamos, também, implementar luzes LED, já que fazem menos mal ao ambiente. 

Outra solução seria posicionar duas lâmpadas no mesmo poste. 


Caixa de TextoCaixa de Texto

 Miguel Araújo, outubro 2021 




Salas de chuto e reabilitação… 


A droga é um problema muito grave em todo o mundo e não há muitas soluções. 

Simplesmente acho que no Porto podia haver mais centros de reabilitação e salas de consumo assistido, vulgo “salas de chuto, para tentar ir tirando esse "hábito" da rua e não cativar outras pessoas a experimentarem. 

Martim Pereira, outubro 2021



Cantinas escolares e alimentação saudável… 


O Ministério da Educação impôs recentemente às escolas uma seleção de comida autorizada que chocou muitos de nós pelo exagero das restrições e pela falta de medidas paralelas ao nível da educação para uma alimentação saudável.  

Importa reconhecer que uma das principais causas de morte precoce são as doenças cardiovasculares que têm origem numa alimentação desequilibrada, pouco saudável, e na falta de exercício físico. Mas se ao Estado compete dar sinais de comportamentos recomendáveis, importa também promover medidas que ensinem às pessoas o que é uma alimentação saudável, mas que respeitem as liberdades individuais. Este despacho não atinge este objetivo porque não evita que os estudantes corram para os cafés e pastelarias da vizinhança para consumir o que lhes é vedado na escola e não investe de forma a melhorar a qualidade da alimentação nas cantinas, onde o critério de decisão é o preço da refeição e não a sua qualidade. 

Para o Governo é mais fácil proibir do que ensinar. 

Talvez fosse mais útil que o Governo colocasse à disposição dos refeitórios escolares recursos suficientes para estes melhorarem a qualidade do seu serviço, promovendo uma alimentação saudável, ensinando a comer refeições com legumes frescos, por exemplo. Uma outra medida poderia ser a de contratar recursos humanos suficientes para confecionar a comida nas escolas, servindo refeições acabadas de confecionar nos locais onde são servidas. 

Se as refeições principais do dia fossem refeições de qualidade, talvez não houvesse necessidade de procurar outro tipo de alimentação para satisfazer as necessidades alimentares. 

Proposta em forma de problema: Será que, quando a tutela das cantinas escolares passar do governo central para as autarquias, alunos, professores e funcionários vão ter acesso a uma alimentação diária verdadeiramente saudável? 


Pedro Boto, outubro 2021 


Política municipal e criação de públicos 


 

 

Na minha opinião, a Câmara do Porto não apoia muito os eventos culturais exceto as festas do São João e Ano Novo. 

Proponho por isso, que a Câmara expanda a sua política de apoio às produções culturais: formando públicos consumidores e promovendo criadores e intérpretes, por exemplo em interação com as escolas artísticas do município e dos concelhos envolventes. 


Ana Catarina Fernandes, outubro 2021




Mais dinamização cultural por parte dos Municípios 

 

Proponho uma maior aproximação da Câmara Municipal às associações recreativas e culturais para dinamização da cultura na cidade, criação de públicos e promoção de artistas tanto criadores como intérpretes. Nesse sentido, o poder local deveria, por exemplo: 

- emprestar salas de espetáculos para teatro, música, dança, cinema 

- emprestar equipamentos; 

- promover espetáculos;  

- dar maior apoio às escolas e IPSS na integração dos jovens como agentes culturais das próximas gerações; 

- levar as crianças ao teatro, a concertos, a espetáculos de dança, a atividades em museus, nomeadamente, em interação com as escolas.  


Maria Miguel, outubro 2021

  


Participação cidadã nas políticas culturais…


No dia 28/08, a Ágora (esta expressão remete no seu significado para trocas de produtos, ideias, o que tanto contribuiu para a evolução das sociedades), empresa municipal da cultura do Porto, anunciou, no âmbito da Feira do Livro do Porto, a reabertura de um novo museu de arte contemporânea “Extensão do Romântico” no mesmo local onde foi Museu Romântico da Macieirinha. Esta ação trouxe muita revolta a muitos cidadãos que levaram este mesmo assunto aos debates para as eleições autárquicas. 

Na minha opinião, esta medida foi uma falta de respeito pela cidade do Porto bem como pela sua história. Uma melhor opção poderia ter sido a criação de um novo museu exclusivo para este tipo de arte, sem comprometer a história da cidade. 

Este e outros casos demonstram que a política cultural da Câmara Municipal do Porto se tornou pretensiosa e pouco aberta ao diálogo com os agentes culturais. 

Posto isto e usando como exemplo esta ocorrência, proponho que os nossos dirigentes municipais adotem uma nova atitude neste tipo de questões: 

  • - os organismos responsáveis pela alteração das opções museológicas deverão iniciar o processo por uma auscultação dos agentes culturais da cidade com o objetivo de, democraticamente, chegar à melhor solução. Para a realização destes processos a Direção Geral dos Museus deveria ser contactada no sentido de dar um parecer vinculativo ou não, conforme a radicalidade da alteração em vista.  

  • - quanto ao museu Romântico, defendo que este devia ser reposto com as mesmas características, embora podendo ser renovado, e, paralelamente, devia ser criado outro espaço mais vocacionado para uma perspetiva contemporânea do Romântico 

Luís Nitsche, outubro 2021



Direitos, desigualdades e programas escolares… 

 

Os conteúdos dos programas escolares são, em Portugal, decididos a nível nacional; mas temos assistido à transferência de competências do ministério da educação para as Autarquias. No caso de os municípios virem a ter uma palavra na elaboração dos programas escolares sugere-se o seguinte: 

Deveríamos implementar conteúdos temáticos mais modernos e relevantes nos livros de história, nomeadamente, história dos movimentos dos direitos civis da comunidade LGBT+, das mulheres e dos negros nos Estados Unidos.  

Incluir este tipo de currículo irá aprofundar na nossa sociedade o conhecimento sobre as desigualdades sociais e problemas atuais e, consequentemente, combater a ignorância nas gerações mais novas. 

 

                                                                                                                    Miguel Araújo, outubro 2021



Algumas sugestões que podem ajudar a melhorar o município são  

  • - Criar parques gratuitos para os automóveis onde as pessoas possam deixar os carros e andar de transportes públicos; 

  • - A criação de uma equipa policial municipal que zele pela segurança das pessoas. 

  • - Melhorar as condições dos transportes públicos e das estradas;   

  • - Alargar a rede de metro; 

  • - Regular a quantidade de alojamento local;  

  • - Atrair as pessoas para que voltem a viver no centro do Porto, atualmente ocupado maioritariamente por atividade turística;  

  • - Melhorar as condições dos passeios para pessoas com deficiências físicas que necessitam de cadeira de rodas; 

Elisa Bastos, outubro 2021